"Assim
como a bebida que vicia, a literatura também torna o homem alcoólico;
quase sempre, os que possuem cultura de subúrbio, começam nas bebidas
geladas, sobretudo, cerveja e chopp, após certo período a ânsia
literária já não se satisfaz com leituras geladas que são típicas de
quem começa a conhecer a literatura. Do chopp e cerveja migra-se para
bebidas quentes, ora whisky, não os de boa qualidade, ora vodka,
sobretudo as nacionais, ora a cachaça. Aqui reside o paradoxo, à medida
que a inconstância da literatura cresce em nosso peito vamos mergulhando
em leituras mais “pesadas”, mais fortes, complexas e perturbadoras no
espírito humano, porém não é culpa dela, a culpa é do homem, do seu
espírito conhecedor, aqueles que rompem com a ignorância se afogam neste
mundo de bebidas literárias."
Curió, meu filho, tá uma porcaria, mas poesia ruim é melhor que bosta nenhuma.
Quincas Berro d'Água
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