quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novo? De novo?

O ano é novo; novíssimo. Agora mesmo, está em seu segundo dia.

Já as memórias e quereres, nesse momento, encontram-se num passado remoto onde os acontecimentos turbulentos ainda estremecem a tal da nova Era prevista pelos Maias.

Em uma quarta-feira pós-revéillon, venho a Universidade fazer cópias de textos que nunca serão lidos por completo, e me deparo com calçadas desertas e uma grande nuvem cinza acima de minha cabeça.

Engraçado ver que o banco continua ali, mas com outros que não somos nós sentados à espera de só Deus sabe o quê. Passo 10 minutos respirando aquele ar, esperando que o mocinho me atenda, mas com as memórias bailando sobre aquele dia, também nublado como hoje, dia 2 de janeiro de 2013.

Salvo engano, era meados de junho. Depois de tanto lero - acho que você gosta de vasculhar o terreno antes de atacar - nossos lábios se abraçaram com a sua voz, um pouco antes e um tanto trêmula, parafrasear Cazuza, me pedindo para que parassêmos "de destilar terceiras intenções".

E foi assim que a chuva decidiu cair ainda mais.

Você não sabe, mas ela continua caindo por aqui.
E me chove todos os dias.

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